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Movimento Black SAP organiza celebração do Dia da Consciência Negra em Santo Antônio da Patrulha

por Maria Alice Ramos

Evento marca o Dia da Consciência Negra com programação cultural e ações voltadas ao fortalecimento da comunidade

Em entrevista concedida ao programa Conexão Itapuí, integrantes do movimento Black SAP, Sayron Oliveira e Tatiane Pontes, detalharam a programação do evento que ocorre em 20 de novembro, na Praça da Boa Viagem, em Santo Antônio da Patrulha. Eles explicaram a criação do grupo, a atuação nas escolas e as atividades previstas para marcar o Dia da Consciência Negra no município.

Grupo foi criado em 2022 e atua em ações educativas

Tatiane destacou que o movimento Black SAP surgiu em 2022 e reúne integrantes com reuniões presenciais e online. Ela explicou que o grupo foi formado após perceber a baixa representatividade da população negra na cidade. “A gente percebeu que, 8%, os negros, tem pouca representatividade no nosso município de Santo Antônio”, afirmou. Segundo ela, as ações nas escolas já vêm gerando grande engajamento e convites para novas participações.

Fotos: Arquivo pessoal / Sayron Oliveira

Sayron relatou que sua aproximação com o movimento ocorreu pelo desejo de debater pautas raciais e criar um evento voltado à temática. Ele explicou que uniu sua vontade à da mãe, Fátima Bombom, presidente do grupo. “Eu tinha muita vontade de fazer um evento e a minha mãe tinha muita vontade de criar um grupo pra debater sobre esses assuntos”, disse. Em sua fala, ele também compartilhou experiências pessoais ao perceber situações de racismo apenas após se mudar para outra cidade.

Programação terá apresentações, oficinas e rodas de conversa

A programação inicia às 14h, com abertura feita pelo próprio Sayron. Tatiane informou que haverá música gospel com Tatiane Santos, roda de samba, oficina de tranças, exame gratuito de ressonância magnética quântica, brincadeiras africanas, roda de conversa com Társis Sayao e apoiadores, yoga na praça com Liz Costa, capoeira com o professor Gato Mola e sorteios conduzidos por Fátima Bombom. “Teremos vendas de refrigerantes, água e o legítimo pastel da feira, caldo de cana e derivados”, disse.

No encerramento da entrevista, Sayron ressaltou que o movimento trabalha de forma voluntária e sem fins lucrativos, buscando visibilidade e consciência. “A gente quer lutar contra o racismo de uma forma pacífica”, afirmou. Ele explicou ainda que o grupo está formalizando sua associação e pretende ampliar ações em 2025, levando cultura afro-brasileira às escolas e promovendo atividades comunitárias.

Confira a entrevista completa:

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