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Dom Jaime Pedro Kohl reflete sobre a esperança e a vida eterna

por Melissa Maciel

O bispo da Diocese de Osório, dom Jaime Pedro Kohl, trouxe uma profunda reflexão sobre a importância da fé e da esperança na vida eterna. Em seu artigo Ancorados na Esperança, Crendo na Vida Eterna, ele utiliza a imagem da âncora para simbolizar a firmeza da fé cristã, que sustenta os fiéis diante das adversidades. Para dom Jaime, a ressurreição de Cristo é o alicerce inquebrantável que dá sentido à caminhada dos discípulos e reforça a certeza da vida junto a Deus.

O bispo destaca que, embora os desafios do mundo sejam muitos, os cristãos não devem se deixar abater pelos sinais de morte ao seu redor. Pelo contrário, a vitória de Jesus sobre a morte é a garantia de que a vida eterna nos aguarda, iluminando nossa trajetória e fortalecendo-nos para viver com esperança. Ele ressalta que o Jubileu deve ser vivido com o olhar fixo em Cristo, lembrando que caminhamos para um encontro definitivo com Deus e não para um destino incerto.

Além da fé na eternidade, dom Jaime reforça que essa esperança não isenta os cristãos de sua responsabilidade no presente. Cuidar da criação e agir com compromisso na construção de um mundo melhor fazem parte da missão dos discípulos de Cristo. Ele conclui que a vida eterna começa no agora, sendo uma realidade que deve ser vivida e cultivada desde já, por meio da fé, do amor e da dedicação ao próximo.

Leia a íntegra:

Ancorados na esperança, crendo na vida eterna

Continuamos nossas reflexões a partir da imagem da âncora, instrumento que fixa a barca em um suporte forte e seguro, com uma corda igualmente resistente, garantindo que os ventos não a desprendam nem a abandonem à força dos vendavais.

Esse ponto firme, esse marco inquebrantável que sustenta nossa segurança e esperança cristã, é a fé e a confiança em Deus, cujo horizonte é a vida eterna. Por isso, Paulo afirma que deseja nos transmitir, antes de tudo, aquilo que ele mesmo recebeu, ou seja, a verdade mais importante e que deve fundamentar a vida dos discípulos de Jesus:

“Que Cristo morreu pelos nossos pecados, segundo as Escrituras; foi sepultado e, ao terceiro dia, ressuscitou, segundo as Escrituras; e apareceu a Cefas e, depois, aos Doze.”

Esse é o ponto de partida, a origem e o fundamento do Evangelho. Se esse alicerce ruir, nossa fé será vã, e nossa esperança não passará de mera ilusão.

Como nos introduz o texto:

“A vitória de Jesus sobre a morte garantiu-nos a possibilidade de vivermos com Ele na eternidade. Embora não desprezemos este mundo, sabemos que aqui não é nossa morada definitiva. Cremos na vida eterna, que o Senhor preparou para nós, e para lá caminhamos com esperança. Os inúmeros sinais de morte ao nosso redor não devem nos desanimar, pois são transitórios. No final, restará tão somente a vida em Deus, e isso ilumina nossa trajetória, animando-nos a não perder a esperança.”

Viver o Jubileu, ancorados em Cristo e alimentando o desejo da vida eterna, nos faz peregrinos da esperança. E, como escreve o Papa Francisco, se Jesus morto e ressuscitado é o coração da nossa fé, ao longo do tempo temos a certeza de que não caminhamos para uma meta inalcançável nem para um abismo escuro, mas para o encontro com o Senhor da glória.

A perspectiva da vida eterna, do encontro com o Senhor que venceu a morte, não nos isenta do cuidado que precisamos ter com a Casa Comum, onde habitamos aqui e agora. Nosso tempo de agir é o presente, e isso não contradiz a esperança no amanhã.

“Como filhos e filhas de Deus, somos responsáveis por proteger e preservar a obra de suas mãos. Este é o nosso chamado, este é o nosso dever como discípulos de Cristo” (TB 150).

A vida eterna começa aqui. Se não entrarmos nela agora, não a teremos depois.

Dom Jaime Pedro Kohl – Bispo de Osório

Fonte: Ascom Diocese de Osório / Melissa Maciel

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