Idealizado pelo músico patrulhense, Cássio Farias, e realizado por meio da Lei Aldir Blanc, o projeto promoveu apresentações e oficinas em escolas do interior, aproximando crianças e adolescentes do universo artístico.
Em entrevista concedida ao programa Conexão Itapuí, o músico patrulhense Cássio Farias falou sobre o projeto “Reggae a Vida com Arte”, que retornou neste ano levando música e teatro a escolas de Santo Antônio da Patrulha. A iniciativa foi contemplada pela Lei Aldir Blanc e tem como objetivo despertar o interesse dos jovens pela arte.
Projeto nasceu em 2015
Cássio contou que a ideia surgiu há quase uma década, quando percebeu o entusiasmo das crianças com suas músicas. “A primeira escola que eu fui foi no Nossa Senhora de Fátima, e eu percebi: eu preciso levar minha música nas escolas, porque as crianças sabiam cantar minhas músicas”, lembrou. O artista visitou praticamente todas as escolas do município entre 2015 e 2016, com apresentações e atividades culturais.
Nesta edição, o projeto contemplou duas instituições: a Escola Municipal de Ensino Fundamental (EMEF) José Inácio Machado Ramos, na Serraria Velha, e a EMEF José de Anchieta, no Montenegro. “Essas duas me chamaram atenção pela receptividade. Na José Inácio, lá naquela época, cheguei e eles fizeram meu logo de cartolina, com balões, uma recepção muito linda”, contou.
Música, teatro e interação
O músico destacou que a proposta vai além da música. “A arte transforma, ela muda vidas, ela cura. A nossa ideia com esse projeto é fazer com que as crianças e os adolescentes se despertem para a arte”, afirmou. As ações incluíram oficinas de teatro e apresentações com participação do ator Emilio Farias, primo do músico. “Imagina ver um ator que eles só veem na TV. A recepção foi incrível”, acrescentou.
As atividades ocorreram na última terça-feira (30/09) e envolveram, também, apresentações e momentos de troca com os alunos. “Foi na terça-feira passada, de manhã em uma escola e à tarde em outra. Foi correria, mas foi impressionante. […] Depois teve um pocket show e a interatividade com a galera, trocando ideia, assinando caderno e tirando foto”, relatou.
Encerrando a entrevista, o músico afirmou que o projeto deve continuar sendo desenvolvido. “Esse projeto já está vivo, e certamente vai seguir de uma forma ou de outra. A arte tem que ser acessível, ela tem que estar nas escolas”, concluiu.


Confira a entrevista completa: