Osório é destaque no Litoral Norte na pesquisa da Defesa Civil que avalia como os gaúchos percebem os riscos e desastres naturais. O levantamento, lançado em setembro, já recebeu mais de 6 mil respostas em todo o Estado e o município aparece no topo da lista, com 215 participações.
A população do Litoral Norte está entre as mais engajadas do Rio Grande do Sul na Pesquisa de Percepção de Riscos de Desastres Pela População Gaúcha, promovida pela Defesa Civil Estadual. Desde o lançamento, em 8 de setembro, o levantamento já contabiliza 6.162 respostas, vindas de 436 municípios, e Osório aparece como a cidade com maior número de participantes até o momento.
A pesquisa tem como objetivo entender como os gaúchos percebem e reagem a situações de risco, como enchentes, vendavais e deslizamentos — problemas cada vez mais presentes no Litoral Norte e em outras regiões. A iniciativa busca fortalecer as ações preventivas e melhorar a comunicação com a população durante emergências.
De acordo com os dados parciais, a maior parte dos respondentes é formada por mulheres (56%), com idade entre 36 e 50 anos (43%), e 46% possuem ensino superior completo. A maioria mora em áreas urbanas (79%), o que evidencia a importância de ampliar a participação das comunidades rurais.
A Defesa Civil reforça que a colaboração dos moradores é essencial para aprimorar as estratégias de prevenção e resposta a desastres. “Com a participação da população, conseguimos identificar onde há mais vulnerabilidades e quais canais de comunicação funcionam melhor em cada região”, destaca o órgão.
O formulário pode ser preenchido por qualquer morador com mais de 18 anos, até 23 de outubro, de forma online. A meta é alcançar 9 mil respostas, distribuídas entre zona rural e urbana, para que o estudo reflita a realidade de todas as regiões gaúchas.
A iniciativa integra a Política Estadual de Proteção e Defesa Civil e está alinhada às diretrizes internacionais do Marco de Sendai e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU, reforçando o compromisso do Rio Grande do Sul com a redução de riscos e a construção de comunidades mais resilientes.
Foto: Ricardo Stuckert/PR
