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Polícia Civil mira grupo criminoso que negociava lança-foguetes no Litoral Norte Gaúcho

por Thiele Reis

A Polícia Civil deflagrou, nesta terça-feira, a Operação Litus, com ações simultâneas em municípios do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. A ofensiva, coordenada pela Delegacia de Repressão às Ações Criminosas Organizadas (Draco) de Canoas, teve como alvo uma facção com origem em Porto Alegre e atuação no tráfico de drogas, comércio ilegal de armas, extorsão e lavagem de dinheiro.

Foram mobilizados cerca de 150 agentes para o cumprimento de 75 medidas cautelares, incluindo mandados de busca, prisões preventivas, bloqueio de contas bancárias e quebra de sigilo fiscal, nos municípios de Canoas, Alvorada, Portão, Tramandaí, Imbé, Capão da Canoa e no Estado de Santa Catarina, nas cidades de Palmitos e São José. Até a publicação deste notícia, ao todo 11 pessoas foram presas e houve apreensão de armas, munições, veículos e indisponibilidade de imóveis de alto padrão no litoral norte gaúcho e catarinense.

As investigações começaram após a prisão de dois suspeitos em março, em Osório, por porte ilegal de arma de uso restrito. A partir daí, foi identificado um grupo estruturado, com práticas violentas e estratégias de ocultação patrimonial, como a aquisição de terrenos e casas em nome de terceiros para uso em locações temporárias.

Durante a apuração, chamou atenção um vídeo em que os investigados negociavam um lança-foguetes antitanque M72 Law, armamento portátil de uso exclusivo das Forças Armadas. Embora a existência da arma tenha sido comprovada por imagens, o equipamento ainda não foi localizado. As buscas seguem em andamento.

Segundo o Delegado Gustavo Bermudes, o principal alvo pretendia fixar residência em um condomínio de alto padrão em Tramandaí, próximo a autoridades. “O objetivo central da operação é retirar de circulação criminosos de alta periculosidade, apreender bens e valores ilícitos por eles acumulados e garantir a indisponibilização judicial de patrimônio identificado, incluindo carros de luxo, terrenos e residências”, afirmou.

Já o Diretor da 2ª Delegacia de Polícia Regional Metropolitana de Canoas, Delegado Cristiano Reschke, avaliou os impactos da ação: “O êxito da investigação está no fato de trazer resultados preventivos, frustrando a audácia dos criminosos de alta periculosidade, negociantes de armas com forte atuação no tráfico de drogas, extorsão e agiotagem que pretendiam com a lavagem de dinheiro adquirir estilo de vida em ambiente próximo de autoridades públicas e empresários que residem no litoral gaúcho”.

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