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Pastorais da Caridade e da Pessoa Idosa atendem famílias e idosos em Santo Antônio da Patrulha

por Maria Alice Ramos

Trabalho desenvolvido na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem envolve visitas domiciliares, distribuição de alimentos e acompanhamento contínuo

Em entrevista concedida ao programa Conexão Itapuí, Máximo Rivero e Zoraida Rivero falaram sobre as ações desenvolvidas pelas Pastorais da Caridade e da Pessoa Idosa na Paróquia Nossa Senhora da Boa Viagem, em Santo Antônio da Patrulha. O casal detalhou como funcionam os atendimentos, as visitas domiciliares e a organização das equipes que atuam junto a famílias em situação de vulnerabilidade e a idosos do município.

Pastoral da Pessoa Idosa realiza visitas e acompanhamento mensal

Zoraida explicou que a Pastoral da Pessoa Idosa (PPI) é recente no município, embora exista há mais de 20 anos em nível nacional. “Em Santo Antônio nós estamos com meses de vida. Caminhada bem recente”, afirmou. Atualmente, a pastoral conta com 14 líderes organizados em sete duplas, que acompanham 64 idosos, com previsão de ampliar esse número. Segundo ela, as visitas seguem um princípio de escuta. “A pastoral tem por lema ouvir mais, observar mais ainda e falar pouco.”

Ela também destacou que o trabalho envolve sigilo e observação cuidadosa das condições de vida e saúde dos idosos. “Tudo que a gente conversa com essa pessoa idosa ou familiares é sigiloso”, explicou. Zoraida relatou ainda que as equipes atuam como ponte com serviços públicos. “A nossa ponte é com a assistência social, com o CRAS, com o CREAS, não para nós darmos a fralda ou a cadeira de rodas, mas para passar essa informação.”

Pastoral da Caridade atende cerca de 40 famílias cadastradas

Máximo Rivero falou sobre a atuação da Pastoral da Caridade, da qual participa há mais de 20 anos. Segundo ele, atualmente cerca de 40 famílias estão cadastradas e recebem cestas básicas mensalmente. “Tem famílias fixas que recebem um cesto básico por mês”, disse. A entrega ocorre após a missa da última sexta-feira de cada mês, incentivando também a participação na comunidade.

De acordo com Máximo, os alimentos são arrecadados de diversas formas, incluindo campanhas em supermercados, doações durante missas e apoio de grupos e empresas. “Todos os meses nós não temos dificuldade de formar o cesto básico completo para as pessoas”, afirmou. Ele destacou ainda que o cadastro das famílias é atualizado conforme as necessidades. “Quando aquela pessoa não precisa mais, ela chega e diz: pode dar pra outra pessoa.”

Confira a entrevista completa:

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