Uma série de mensagens preocupantes circularam no WhatsApp nesta quarta-feira (16), o que gerou apreensão entre pais e responsáveis de alunos da Escola Municipal Nossa Senhora de Fátima, no bairro Lomba da Páscoa, em Santo Antônio da Patrulha. Os textos e imagem compartilhados relataram, de forma alarmante, que a escola teria sido alvo de ameaças feitas por um morador da comunidade, mencionando inclusive riscos à vida de estudantes e professores. Diante da repercussão e após comunicado oficial da escola, a reportagem da Rádio Itapuí entrou em contato com a Secretaria Municipal de Educação, para esclarecer a situação.
Boatos distorceram medida preventiva tomada pela escola
Segundo a nota oficial da Secretaria, “não houve nenhuma situação de risco diretamente com a escola”. A presença da Brigada Militar no local foi uma medida preventiva, adotada pela equipe gestora por conhecer a situação pessoal de um morador da região, que enfrenta um momento pessoal delicado. Conforme o comunicado, a escola optou por acionar os agentes de segurança de forma antecipada, a fim de evitar qualquer possível contratempo. A ação visou resguardar o ambiente escolar e tranquilizar a comunidade.

A direção da EMEF Nossa Senhora de Fátima se pronunciou por meio das redes sociais, reforçando que, até o momento, “não identificamos nenhuma situação envolvendo ameaças dentro da escola”. A unidade informou que mantém rotinas de controle de acesso, com portões fechados e monitoramento constante da entrada e saída de pessoas. A nota destaca ainda que a segurança e o bem-estar de estudantes e colaboradores são prioridades permanentes da gestão escolar.
Vigia foi designado e rotina da escola segue normalmente
Como reforço adicional frente à situação, a escola está contando com a presença de um vigia durante todo o turno escolar. A Secretaria de Educação informou que essa é uma medida complementar de precaução, e que todas as escolas da rede seguem com seus protocolos de segurança habituais, atentos a qualquer comportamento fora do padrão. “É importante falarmos sobre, para poder tranquilizar e acalmar as famílias e também os profissionais das escolas”, afirmou a pasta.
As mensagens viralizadas, no entanto, relataram informações imprecisas, incluindo supostas ameaças verbais diretas. Quanto à existência de registros policiais envolvendo o caso, a secretaria afirma que o boletim de ocorrência foi realizado como forma de prevenção e para possibilitar que a escola tenha o auxílio da Brigada, para que o órgão mantenha-se em alerta diante da situação. A preocupação da escola se deu pelo fato de o cidadão mencionado ser conhecido da comunidade e estar, segundo informações internas, em crise quanto a um quadro delicado, possivelmente relacionado à saúde mental.
A reportagem reforça que qualquer situação suspeita deve ser comunicada diretamente às autoridades competentes, e desestimula o compartilhamento de mensagens alarmistas sem verificação. A apuração jornalística feita junto às fontes oficiais confirma: não houve nenhuma ameaça concreta ou risco direto aos estudantes da EMEF Nossa Senhora de Fátima ou em qualquer outra escola da rede municipal, onde as aulas seguem normalmente, com as devidas medidas de segurança em vigor.