O Serraria deixou o gramado do Complexo Esportivo, em Torres, no último domingo (23), com a sensação de que poderia ter feito história. A equipe de Santo Antônio da Patrulha, que chegou à final da Liga Serramar como uma das mais consistentes da competição, fez um jogo sólido, abriu o placar e dominou boa parte dos 90 minutos, mas acabou derrotada nos pênaltis pelo Mar Azul, que conquistou o tetracampeonato inédito.
Desde o início, o time patrulhense mostrou que não foi a Torres para ver o mar e passear. Bem postado em campo, o Serraria montou uma estratégia clara para neutralizar o forte setor ofensivo dos torrenses, controlando o meio de campo e impedindo que a bola chegasse aos pontas velozes do Mar Azul. O plano funcionou: o gol saiu após pressão organizada, e a equipe manteve o comando da partida até a reta final.
Apesar da atuação segura, o Serraria viu o adversário empatar e levar a decisão para as penalidades, um cenário sempre cruel, especialmente em finais tão equilibradas. Nos pênaltis, brilhou o goleiro Zé Carlos, do Mar Azul, que defendeu uma cobrança e garantiu o título aos donos da casa.
Mesmo com o vice, o Serraria deixou a competição de cabeça erguida. Jogadores e comissão técnica ressaltaram o orgulho pela campanha e a postura demonstrada na final, que colocou o time diante do atual tricampeão e quase encerrou a hegemonia torrense.
Agora, o clube volta as atenções para a próxima temporada, levando consigo a certeza de que tem elenco, trabalho e identidade para voltar às decisões e, quem sabe, transformar o protagonismo de 2025 em título.
Foto: Júlio Cezar/Mar Azul
