A Polícia Federal deflagrou, nesta segunda-feira (31), a Operação Adaequare, com o objetivo de aprofundar as investigações já em andamento, decorrentes de compra de votos e apropriação de verbas de campanha ocorridos nas eleições municipais de 2024, em Caraá.
Durante esta manhã, além de três mandados de busca, policiais federais cumpriram um mandado de prisão preventiva em desfavor do principal investigado, por coagir testemunhas no decorrer das investigações. As ordens judiciais foram expedidas pela 074ª Zona Eleitoral de Alvorada.
A ação de hoje visa impedir a continuidade das coações de testemunhas, assim como apreender novas provas que corroborem com a captação ilícita de sufrágio no primeiro turno das eleições de 2024, inclusive a identificação de outros possíveis envolvidos na prática delituosa.
As investigações tiveram início a partir de informações recebidas diretamente pelo Ministério Público em Santo Antônio da Patrulha, o qual, após oitivas iniciais, requisitou a abertura de Inquérito Policial. Após deflagração da Operação Lisura, em que o principal alvo foi investigado, identificou-se fortes indícios de coação e intimidação de testemunhas no decorrer das investigações.
O nome da operação “Adaequare” faz referência a palavra equalizar, do latim, tendo como mote a equalização das forças políticas locais, assim como a do Estado em face das coações realizadas pelo investigado.
Texto e foto: Governo Federal